agosto 29, 2009

Ser ou parecer? Eis a questão!

Quanto mais o tempo passa, mais eu vejo que as pessoas se tornam acomodadas com a relidade e esta acomodação traz tanto fatores positivos, quanto negativos para a convivência em conjunto e também para definir a personalidade de cada ser humano que habita este planeta.
Voltemos a década de 50. Um dos momentos mais revolucionários da história, talvez consequência das guerras que posteriormente aconteceram. Era tempo de mudanças e aos poucos da tão sonhada liberdade. As pessoas começaram a defender com mais fervor suas idéias e crenças, buscar pelo direito de ir e vir sem nenhuma barreira. Foi nesta década também a ascenção do cinema e da música, do encantamento de Marylin Monroe até o rebolado de Elvis Presley.
Esta sede pela defesa das idéias permaneceu durante os anos 60, tendo como um exemplo claro o movimento hippie e também as ondas musicais que surgiam a partir daquele momento. Entretanto, foi nesta mesma década o ínicio do uso da informática, mais para fins comerciais, nada em massa. Uma bela evolução, não? Pois bem, é exatamente aí que uso a palavra talvez.
A tal vontade de defender aquilo que se achava certo e justo foi perdendo seus valores a partir da metade da década de 70, onde a informatização começou a tomar conta de quase todos os ramos comerciais. Música, TV, rádio, entre outros começaram a se tornar dependentes daquilo que foi algo tão comemorado há algum tempo atrás. Esta dependência gerou nada mais, nada menos que a manipulação. Uma palavra que quase não se encaixou na frase, mas tem uma extensa relação com o assunto.
Os meios de comunicação começaram a tomar conta da vida da maioria dos cidadãos. Com isso a abertura necessária para a elite voltar a tomar conta da vida das pessoas estava aberta. A partir daí a valorização não estava mais no agir, e sim no aparentar, no fingir.
Não posso negar que nos anos 80 e 90 ainda tiveram alguns grupos distintos querendo mudança, porém sua força foi reprimida e hoje em dia o exemplo serve somente como lembrança, quando serve!
Chegamos ao século XXI e o que vemos? Internet, celulares, TV. Vantagens? Inúmeras. Desvantagens? Incontáveis, porém, imperceptíveis. Produtos pulando em nossas faces o tempo todo, tentando nos transformar naquilo que não somos, que não sentimos, que não queremos. Porém, o poder deles é maior, o consumismo unido com o conformismo nos transforma em seres semi-acéfalos a ponto de barbaridades passarem despercebidas na nossa frente.
O que está valorizado hoje em dia: a sua roupa, a sua maquiagem, o seu cabelo ou aquilo que se passa na sua cabeça? Onde estão os seus ideais? Me diga, o que você julga importante: a sua imagem ou o seu eu interior?
Se imagine indo contra tudo e todos a favor daquele seu ideal e responda: elas lembrarão da etiqueta da sua roupa ou do que você estava encorajadamente defendendo? Pense nisso.

2 comentários:

  1. AAAAH *-* foda *o* tu conseguiu simplificar tudo, ai *o* vida longa a esse blog -s q

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  2. que a globaçização ja alienou legal o mundo isso nao e novidade pra ngm afinal esse processo (from hell diga se de passagem) começou la no sec XVIII (nao que a globalizaçao como um todo seja ruim) e hj as consequencias nos atigem mais duramente, de todas as formas possiveis ( e impossiveis --'). Vamos tentar salvar algumas almas hausuahshuaushaushahu
    <3 parabens jeeh

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