agosto 23, 2010

To live.

A vida. Esta coisa inconstante da qual dependemos, na qual tomamos atitudes, recebemos consequências; caímos de joelhos por sentimentos, amor, ódio, solidariedade, rancor, vingança, carinho, compreensão, ciúme. Estamos constantemente a mercê de uma turbulência de ideias, contra-ideias, herois, anti-herois, guerras, paz, mortes, nascimentos, inquietações pessoais. É pra isso que estamos aqui, para viver a nossa vida, para passar por fases doces e amargas, para delirar de alegria, para chorar de ódio, para esperar algo de alguém e se decepcionar, mas mesmo assim alimentar uma esperança voltada para outro norte. Se não for assim, que não deixe ser. Nós temos uma vida e ela é única, não devemos doá-la para alguém e esperar que façam a nossa felicidade. Se dedique às pessoas, mas não se entregue a elas, não deixe que suas vontades dependam de ninguém, faça o que tem que ser feito, cuide do que você tem e pare de esperar mundos e fundos de quem você deseja que saia algo. Ajude as pessoas a encontrar a felicidade, as auxilie na busca pelos bons sentimentos, mas deixa-as seguir em frente, pois tudo tem sua razão e seu motivo, se conter por medo ou por influências externas é bobagem. Pense por si mesmo e não pare no tempo, viva.

julho 13, 2010

A ditadura... do povo

Ditadura é uma palavra temida desde que suas consequências (ou mesmo intenções) ficaram evidentes para o povo, principalmente os sofredores diretos da mesma. O que se passa na cabeça de qualquer pessoa quando tal palavra é dita ou até mesmo lida em algum lugar? Repressão, privação de liberdade e, grosseiramente falando, tortura e morte proporcionadas pelo governo mediante seus opositores.
O número de pessoas que criticam o governo atual, apesar de "democrático", é bem grande e, quando se trata do período ditatoral, este número é dobrado, triplicado, ummilhãodevezesmaisado. Convenhamos que os direitos e vantagens do cidadão não se comparam aos que tínhamos há 50, mas também não é porque temos mais direitos que antes que esteja tudo perfeito e que nada precise ser feito.
Não quero me passar por esquerdista, nem anarquista, mas afirmo que ainda há aquela cúpula regendo a sociedade e usando o ato de governar para se beneficiar. Políticos trabalham menos e ganham mais que 50 pessoas que trabalham o dobro que eles, isso é igualdade? Ainda há medidas que se assemelham à ditadura e nós nos fazemos de cegos por PREGUIÇA. Onde está o tal governo para o povo? Dizer que ele não existe pode até ser hipocrisia da minha parte, mas se continuarmos sedentários sociais e políticos um dia ele desaparecerá e vai ser tudo culpa SUA cidadão, culpa S-U-A.
Meu poder de observação um pouco aguçado me permitiu perceber que o povo tratou de dar um novo significado a tal ditadura.
O povo não sabe o poder que tem. Ok, vamos organizar uma revolta contra o governo, certo? Não, e era aqui que eu gostaria de chegar. A má utilização das vantagens conseguidas através dos anos pelo e para o povo fez com que a vida se tornasse cada vez menos valorizada. As pessoas tem vergonha, medo, preguiça de lutarem, elas se contentam com pouco e não se unem mais, são totalmente individualistas. Há várias coisas para se importar no dia de hoje, não é mesmo? Aquela novela linda com aquele ator maravilhoso, aquela música nova que está no auge, aquelas festas que duram dias, está na cara que isto tudo tem muito mais valor do que aquele livro mofando na estante que vai lhe proporcionar um pensamento crítico. Antes não se pensava assim com tanta intensidade como nos dias do hoje, as pessoas eram tão menso fúteis e se respeitavam mais. Mas, qual é a ligação disso tudo com o governo camufladamente ditador? Tudo a ver! Nosso governo não é um idiota, ele sabe o povo que tem e é exatamente este povo sem nenhum tipo de conceito formado que ele quer.
Além de futilidade os seres humanos carregam consigo uma total falta de respeito pelo próximo e cria com isso uma forma de ditadura entre si e esta ditadura se chama preconceito. Paremos para analisar: somos todos livres e temos nossos direitos de ir e vir garantidos pela Constituição, mas nós não sabemos respeitar o nosso próprio direito. Um belo exemplo está no que pela mídia (lá vem ela de novo) é considerado certo, "in" e alguma pessoa vai e faz o contrário, se tornando motivo de zombação para os zumbis-eletrônicos seguidores de qualquer idiotice que lhes esfregam na cara. Isto é um modo de repressão, por que não? Feita pelo próprio povo, o qual deveria se manter unido e em paz, e olha que isto que falei é pouco perto do que realmente acontece.
Então, como queremos que o governo respeite o povo se ninguém se respeita, os que deviam estar aliados se tornam cada vez mais inimigos e se separam? O povo tem poder sim, quando está unido e não se deixando levar por motivos banais. Enquanto isso vamos deixando a injustiça correr solta e cruzar os braços, certo?

agosto 29, 2009

Ser ou parecer? Eis a questão!

Quanto mais o tempo passa, mais eu vejo que as pessoas se tornam acomodadas com a relidade e esta acomodação traz tanto fatores positivos, quanto negativos para a convivência em conjunto e também para definir a personalidade de cada ser humano que habita este planeta.
Voltemos a década de 50. Um dos momentos mais revolucionários da história, talvez consequência das guerras que posteriormente aconteceram. Era tempo de mudanças e aos poucos da tão sonhada liberdade. As pessoas começaram a defender com mais fervor suas idéias e crenças, buscar pelo direito de ir e vir sem nenhuma barreira. Foi nesta década também a ascenção do cinema e da música, do encantamento de Marylin Monroe até o rebolado de Elvis Presley.
Esta sede pela defesa das idéias permaneceu durante os anos 60, tendo como um exemplo claro o movimento hippie e também as ondas musicais que surgiam a partir daquele momento. Entretanto, foi nesta mesma década o ínicio do uso da informática, mais para fins comerciais, nada em massa. Uma bela evolução, não? Pois bem, é exatamente aí que uso a palavra talvez.
A tal vontade de defender aquilo que se achava certo e justo foi perdendo seus valores a partir da metade da década de 70, onde a informatização começou a tomar conta de quase todos os ramos comerciais. Música, TV, rádio, entre outros começaram a se tornar dependentes daquilo que foi algo tão comemorado há algum tempo atrás. Esta dependência gerou nada mais, nada menos que a manipulação. Uma palavra que quase não se encaixou na frase, mas tem uma extensa relação com o assunto.
Os meios de comunicação começaram a tomar conta da vida da maioria dos cidadãos. Com isso a abertura necessária para a elite voltar a tomar conta da vida das pessoas estava aberta. A partir daí a valorização não estava mais no agir, e sim no aparentar, no fingir.
Não posso negar que nos anos 80 e 90 ainda tiveram alguns grupos distintos querendo mudança, porém sua força foi reprimida e hoje em dia o exemplo serve somente como lembrança, quando serve!
Chegamos ao século XXI e o que vemos? Internet, celulares, TV. Vantagens? Inúmeras. Desvantagens? Incontáveis, porém, imperceptíveis. Produtos pulando em nossas faces o tempo todo, tentando nos transformar naquilo que não somos, que não sentimos, que não queremos. Porém, o poder deles é maior, o consumismo unido com o conformismo nos transforma em seres semi-acéfalos a ponto de barbaridades passarem despercebidas na nossa frente.
O que está valorizado hoje em dia: a sua roupa, a sua maquiagem, o seu cabelo ou aquilo que se passa na sua cabeça? Onde estão os seus ideais? Me diga, o que você julga importante: a sua imagem ou o seu eu interior?
Se imagine indo contra tudo e todos a favor daquele seu ideal e responda: elas lembrarão da etiqueta da sua roupa ou do que você estava encorajadamente defendendo? Pense nisso.

agosto 18, 2009

Introdução

Neste primeiro post haverá somente uma introdução sobre o blog todo.
Bom, este é um blog criado somente para textos bem críticos sobre assuntos diversos com o intuito de mostrar na maior parte a minha opinião, mas também tentar revelar lados ocultos de várias ocasiões onde há discriminação da mesmo.
Prepararei também, na medida do possível, algumas crônicas e alguns textos para fugir da rotina real dessa vida tão dura.
Espero que gostem.
Beijos ;)