agosto 23, 2010

To live.

A vida. Esta coisa inconstante da qual dependemos, na qual tomamos atitudes, recebemos consequências; caímos de joelhos por sentimentos, amor, ódio, solidariedade, rancor, vingança, carinho, compreensão, ciúme. Estamos constantemente a mercê de uma turbulência de ideias, contra-ideias, herois, anti-herois, guerras, paz, mortes, nascimentos, inquietações pessoais. É pra isso que estamos aqui, para viver a nossa vida, para passar por fases doces e amargas, para delirar de alegria, para chorar de ódio, para esperar algo de alguém e se decepcionar, mas mesmo assim alimentar uma esperança voltada para outro norte. Se não for assim, que não deixe ser. Nós temos uma vida e ela é única, não devemos doá-la para alguém e esperar que façam a nossa felicidade. Se dedique às pessoas, mas não se entregue a elas, não deixe que suas vontades dependam de ninguém, faça o que tem que ser feito, cuide do que você tem e pare de esperar mundos e fundos de quem você deseja que saia algo. Ajude as pessoas a encontrar a felicidade, as auxilie na busca pelos bons sentimentos, mas deixa-as seguir em frente, pois tudo tem sua razão e seu motivo, se conter por medo ou por influências externas é bobagem. Pense por si mesmo e não pare no tempo, viva.

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